Quanto mais eu corria, mais inútil ficava. RUMO RUMO RUMO, exclamava meu corpo, RUMO RUMO RUMO, gritava minha mente. Meus pés que nem ao menos tocavam ao chão, não sabiam em que caminho seguir! Havia bem ali, na minha frente, uma pedra, eu a olhava, RUMO RUMO RUMO, eu berrava, mesmo a vendo eu me coloquei a tropessar. Maldita, eu não desisto!
O peso em minhas costas, me fizeram cair, RUMO RUMO RUMO, eu queria encontrar, caída de corpo e alma, ali daquele sujo chão, o nojo de mim mesma falou alto. IMPRESTÁVEL!
As lágrimas exclamavam em desespero em meus olhos, indesejável lágrima, inesperável choro, cretino soluço.
Tão forte, tão fraca, tão indecisa, tão decidida, eu me sentia exatamente assim, RUMO RUMO RUMO, ele ainda não havia chego. Eu queria o meu sorriso, meu sorriso invejado, meu sorriso amarelo, meu sorriso sincero, SORRIA GAROTA, SORRIA MENINA! Historias de amor na cabeça, me fizeram sorrir, SORRIA MAIS GAROTA, SORRIA MAIS MENINA!
- Invejo-te por estar sempre feliz - disse minha lágrima ao meu sorriso
- Ingana-te pois muitas vezes sou o disfarce de tua dor - respondeu meu sorriso, no entando sincero à lágrima!
Eu havia encontrado meu rumo, SORRIA SEMPRE GAROTA, SORRIA SEMPRE MENINA!
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